sábado, 10 de marzo de 2012

Brasil : 8 de março, manifestaçao exige puniçâo para toruradores. Unha nota do Jornal AND.

8 de março: Manifestação exige punição para torturadores

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, atendendo ao chamado do Movimento Feminino Popular (MFP), centenas de mulheres, entre camponesas, estudantes, trabalhadoras e intelectuais honestas de diversas partes do país, realizaram uma combativa manifestação nacional no Centro do Rio de Janeiro.

Com faixas e palavras de ordem exigindo punição para os torturadores, assassinos, executores e mandantes dos crimes do regime militar-fascista, a manifestação deu início a uma campanha nacional convocada pelo MFP.
No trajeto, foi realizado um ato no Pantheon de Caxias, no Comando Militar do Leste, denunciando os genocídios cometidos pelo exército reacionário brasileiro ao longo da história, assim como a atual repressão contra a população pobre, como no Complexo do Alemão e no Haiti.
Além das bandeiras, as manifestantes carregavam faixas pedindo a punição para os torturadores e faixas e cartazes em homenagem aos heróis da luta contra o regime militar fascista. Milhares de jornais e panfletos do MFP foram distribuídos para a população.
Novo ato público foi realizado em frente ao Clube Militar, na Cinelândia, com falas das organizações presentes. Além do MFP, representantes do Coletivo Hip-Hop Lutarmada, Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), Rede Contra a Violência, Liga Operária e da Liga dos Camponeses Pobres declararam ampliar a luta contra as tentativas de esconder os crimes do regime militar.
No final do ato, surpreendendo os “senhores” que observavam com desdém a manifestação na porta do Clube Militar, algumas dignas representantes das mulheres do nosso povo atiraram garrafas com tinta vermelha na fachada do edifício, local onde tradicionalmente velhos oficiais das forças armadas se reúnem para celebrar o golpe civil-militar de 1964.
Na calçada do edifício ficou a inscrição, também em tinta vermelha: “Cadeia para os torturadores!”

 

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