viernes, 15 de agosto de 2014

BRASIL RJ: PROSSEGUEM AS RESTRIÇÕES CONTRA ATIVISTAS PERSEGUIDOS


Por RAFAEL GOMES PENELAS / A Nova Democracia

Os 23 ativistas processados no "inquérito da Copa" obtiveram uma vitória parcial no último dia 12 de agosto, quando, por unanimidade entre os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do TJRJ, foi tomada a decisão de se manter o habeas corpus concedido por Siro Darlan no mês passado.
Porém, foram adotadas restrições políticas (ou "medidas cautelares", como dizem) que continuam a ser empecilhos, tanto na vida pessoal como política dos processados. Eles terão que se apresentar regularmente no Fórum, estão proibidos de sair da cidade e de participar de manifestações públicas.
Um dos casos mais graves é do músico e professor de História da rede estadual, Filipe Proença, que, impedido de sair do Rio, levou um processo por abandono de duas matrículas e está sem receber salário. Filipe dá aula numa escola em Piabetá, no município de Magé.
Há ainda o caso de outro processado estudante de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, impedido de assistir aulas.
Os perseguidos políticos, familiares e as organizações populares que acompanham o caso permanecem firmes na luta pela anulação dos processos.
A Frente Independente Popular - RJ recentemente lançou uma campanha de arrecadação de fundos para a defesa dos ativistas criminalizados.
RJ: PROSSEGUEM AS RESTRIÇÕES CONTRA ATIVISTAS PERSEGUIDOS 

Por RAFAEL GOMES PENELAS / A Nova Democracia

Os 23 ativistas processados no "inquérito da Copa" obtiveram uma vitória parcial no último dia 12 de agosto, quando, por unanimidade entre os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do TJRJ, foi tomada a decisão de se manter o habeas corpus concedido por Siro Darlan no mês passado.

Porém, foram adotadas restrições políticas (ou "medidas cautelares", como dizem) que continuam a ser empecilhos, tanto na vida pessoal como política dos processados. Eles terão que se apresentar regularmente no Fórum, estão proibidos de sair da cidade e de participar de manifestações públicas.

Um dos casos mais graves é do músico e professor de História da rede estadual, Filipe Proença, que, impedido de sair do Rio, levou um processo por abandono de duas matrículas e está sem receber salário. Filipe dá aula numa escola em Piabetá, no município de Magé.

Há ainda o caso de outro processado estudante de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, impedido de assistir aulas.

Os perseguidos políticos, familiares e as organizações populares que acompanham o caso permanecem firmes na luta pela anulação dos processos.

A Frente Independente Popular - RJ recentemente lançou uma campanha de arrecadação de fundos para a defesa dos ativistas criminalizados.


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